Eclética,
esse adjetivo também se adéqua perfeitamente a mim. Escuto tudo, visto de tudo,
falo de tudo, não tenho um estilo nem uma personalidade bem definida.
Definitivamente.
Às
vezes sou roqueira, tem dias que sou rapper, muitas vezes sou pop, outras vezes
sou pagodeira... E assim sucessivamente, por isso não me rotulo.
Minha grande paixão é futebol, assisto aos
jogos do Corinthians, treino futsal, acompanho os grandes campeonatos. É às
vezes sou muito macho, nem acho futebol “coisa de menino” e odeio quem acha
isso, que bobagem gente. Ainda tenho a minha feminilidade!
Tenho um grande problema, minha falta de
auto-estima. Feia, gorda, chata, burra, estranha, sem um grande ponto forte, é
assim que me vejo na frente do espelho... Acha pouco? É, por essas e outras que
já peguei estiletes e giletes pra me cortar, já pensei em me jogar embaixo de
carreta, já pensei em fugir pra longe... E muitas outras besteiras que prefiro
não falar, pelo menos não agora.
A
única pessoa que já percebeu a minha tristeza foi uma ex-professora minha, ela
me fez derramar litros de lágrimas, ela foi a única que percebeu a tristeza
nos meus olhos, ela apenas disse: “Você é linda, Deus te ama e não quer ver
essa tristeza”. Isso foi suficiente, a partir daquele dia resolvi que não ia
sofrer por ninguém, da boca pra fora.
Meus maiores medos são perder minha mãe,
perder meus amigos, perder minha irmã, minha base.
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